29 de junho de 2009

Filme da semana: As horas


Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro "Mrs. Dalloway". Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com Aids e morrendo.

24 de junho de 2009

Viagem ao museu da língua portuguesa


em breve mais detalhes...

18 de junho de 2009

COLÓQUIOS EM NEUROCIÊNCIAS


OBJETIVO: estudar a neurobiologia do sono, mecanismos e efeitos sobre a aprendizagem; controle neural do sono, fases do sono, distúrbios do sono e relações do sono com a aprendizagem.
PÚBLICO-ALVO: professores, alunos, funcionários e demais interessados.
MINISTRANTE: prof. Dr. Lucas de Oliveira

DATA: 23 de junho - terça-feira
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Bloco H - Sala 201

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Site: http://www.ucs.br
Fone: (54)3218-2100 - pelo ramal 2628
E-mail: npu@ucs.br

4 de junho de 2009

Livro da Semana


Germinal - Émile Zola


Obra-prima do escritor francês pai do Naturalismo, Germinal é um dos textos mais politizados e impactantes da história da literatura.

Ambientando-se no final do século XIX, o autor retrata as condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão francesas. Em meio à influência de ideias socialistas e darwinistas, a estrutura narrativa constrói-se ao redor da vida sofrida e difícil dessa classe trabalhadora que toma consciência de si, e resolve lutar por condições melhores de vida.

O tema principal é a greve que ocorre contra a exploração burguesa sofrida pelos trabalhadores. A luta entre dominados e dominadores é ambientada nos espaços mais sórdidos, sujos e miseráveis, descrevendo de modo cruel a realidade de um grupo que sofre a tirania daqueles que mantém o acumulo de riquezas conquistada através da exploração humana.

Em Germinal não há belezas nem poesia. Tudo é angustiante e claustrofóbico. A fome, o frio, a miséria, tornam-se personagens tão importantes quanto os protagonistas da obra. Assim como um tratado científico, o livro tenta retratar a realidade de modo verossímil e sem sentimentalismos.

Para construir seu romance o autor, Émile Zola, viveu durante meses com os mineiros, bebendo, alimentando-se, trabalhando e comportando-se como eles.

Apesar de ter mais de cem anos de publicação, Germinal resiste ao tempo e aos Best Sellers contemporâneos - na maioria fantasiosos e patéticos - que enchem as livrarias. Tratando de um tema atual e que ainda hoje existe dentro da estrutura social moderna, é um texto atemporal e universal, como toda grande obra de arte.