18 de junho de 2010

Filme da Semana: Mulheres à beira de um ataque de nervos

Filme da semana da vez é especial porque além de ser ótimo (como a maioria dos filmes do Almodóvar!) quem tiver interesse vai poder assisti-lo hoje à noite no UCS cinema por apenas R$3,00 (programa perfeito pra uma sexta-feira chuvosa!)




Sinopse
O renomado diretor Almodóvar registra na comédia Mulheres à beira de um ataque de nervos (1988) a relação entre três mulheres que chegam ao seu limite psicológico: Pepa, obcecada pelo ex-marido que terminou a relação; Candela, que descobre que seu amante é um terrorista; e Lucia, que volta de um asilo para doentes mentais.

Informações:
Data de exibição: 18 de junho
Horário: 20h15min.
Local: UCS cinema
Custo: R$ 3,00

Beijo, Van.

Bloomsday

Desde 1954, no dia 6 de junho, a Irlanda pára com o Bloomsday, feriado em homenagem ao livro Ulisses, de James Joyce. Embora por aqui não seja feriado, inúmeros amantes da literatura optam por comemorar essa data, e grande parte das livrarias organizam eventos relacionados com a obra.

Ulisses



Sinopse: Livremente inspirado na Odisséia, do grego Homero, Ulisses foi escrito pelo irlandês James Joyce quando vivia modestamente em Paris. Joyce passou alguns anos escrevendo sua obra-prima, hoje considerada um divisor de águas da literatura mundial. Existe um antes e um depois de Ulisses ? o livro que criou formas inusitadas de expressão, que inaugurou uma nova linguagem, que inventou voz e estilo, e que por muito tempo, também por suas transgressões literárias, permaneceu censurado.


Beijo, Van.

Livro da Semana: Ensaio Sobre A Cegueira


Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".